A Apple ainda é um negócio incrível mas começa a sofrer com vendas de IPhones em patamares menores que o esperado. Algo bem explicado no post de 10/Jan de Camila Farani “A empresa anunciou que reduziria sua produção para 2019, devido os resultados abaixo do esperado: US$ 84 bilhões no último trimestre de 2018, e esperava-se uma receita entre US$ 93 bilhões e US$ 89 bilhões, o que significa uma redução de aproximadamente 7,5%. Isso contribuiu para que a Microsoft e, logo depois, a Amazon assumissem a dianteira como empresas mais valiosas do mundo: US$ 797 bilhões e US$ 789 bilhões, respectivamente”. Camila conclui “A questão que preocupa é que, apesar da empresa ainda apresentar resultados em outras vertentes, são os iphones e tablets que fecham a conta da Apple.”
Entre as outras vertentes estão a loja de aplicativos, uma incrível inovação da empresa da maçã que criou toda uma nova indústria.
Mas Henry Timms lembra que mesmo a loja de aplicativos possui muitas restrições em seu modelo de negócios com um controle centralizado do velho poder e comportamentos extrativos. Historicamente, Jobs defendia valores com o éthos de “nós sabemos mais”, o que arrebanhou consumidores fanáticos ao redor do mundo e criou resultados incríveis.
Mas o mundo gira, e os negócios velozes mais ainda. A nova ordem é menos altivez e mais participação. Mais Whole Foods de Sisodia e, em nosso quintal, mais capitalismo consciente da Reserva de Rony Meisler.
Ou seja, mais participação e menos modelos de empresas sigilosas e de difícil colaboração.
Ao que parece, até para uma Apple, os diferenciais estratégicos são perecíveis, e isto é um desafio enorme aos conselhos e sócios.
Não basta mais só encontrar respostas. As perguntas também estão mudando. Seja para empresas tradicionais ou joviais.
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Anderson Godz, Curador da Comunidade e Autor do Livro Governança & Nova Economia. Investidor, Advisor, Conselheiro de Administração pela FDC, IBGC e Mestre em Governança Corporativa e Sustentabilidade. Criador do Board Canvas e do MasterClass G&NE, o mais inovador programa brasileiro de governança para a nova economia.
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