O brasileiro é conhecido internacionalmente pela capacidade de reagir de forma rápida a situações novas e que necessitam de “jogo de cintura”. No que se refere à inovação no pós-Covid não foi diferente. Verificamos reações rápidas em todos os segmentos, evoluímos 10 anos em um. Mas poderíamos ter ido muito além do que fomos, sim!
A grande diferença entre nós e o restante do mundo, principalmente em relação aos Estados Unidos e aos países da União Europeia, é a disparidade entre os Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e os dirigentes de empresas e empreendedores.
Quando olhamos para outras nações, vemos que todos têm o mesmo objetivo e foco, buscando o mais rápido possível uma solução para a vacinação em massa, única alternativa para uma volta mais eficaz ao antigo normal.
Por aqui, infelizmente, não vemos a mesma situação, o dificulta demais uma tomada de decisão mais efetiva e rápida. Isso tudo somado à falta de investimento governamental em startups e empresas de tecnologia, que nos deixa em tremenda desvantagem.
Apesar disso, nossa exacerbada vontade de superar problemas, além de nossos recursos naturais, faz com que possamos nos manter no jogo. Precisamos ter nossa credibilidade de volta, a nível nacional e internacional.