Ainda que o modelo exista desde a década de 1980, ele tem se tornado cada vez mais popular nos últimos anos. Estamos falando das Special Purpose Acquisition Companies (ou, simplesmente, SPACs), uma forma mais barata e rápida de empresas se listarem em bolsas de valores.
Esse tipo de companhia é constituída com a única finalidade de levantar recursos junto a investidores para, posteriormente, o negócio ser combinado com outra empresa – por aquisição ou incorporação, por exemplo.
A aposta, portanto, é feita na capacidade dos gestores da SPAC de encontrar boas oportunidades. Não à toa esse tipo de companhia é chamada também de “empresas de cheque em branco”, já que, muitas vezes, os investidores de uma SPAC não fazem a menor ideia da companhia na qual vão acabar investindo.
Nos Estados Unidos, esse tipo de operação deu um salto em decorrência da ampla liquidez global. Em 2020, foram realizados 248 IPOs de Spacs, quatro vezes mais que no ano anterior, segundo dados do portal SPACInsider.
Confira o Gonew Map que preparamos com os valores que alguns fundos pretendem captar para investir em empresas do gênero no Brasil e na América Latina:
