O brasileiro é reconhecido mundialmente por sua criatividade e calor das relações típicas dos latinos.
Quando olhamos para a metade cheia do copo, chega a parecer até uma característica romantizada, mas ela é muito positiva. Já quando vemos a metade vazia, percebemos que estamos muito focados no “jeitinho” brasileiro de resolver os problemas. As ideias podem ser brilhantes, mas nossa capacidade de execução é medíocre quando comparada à de países desenvolvidos.
Lembre-se do tempo e da qualidade da preparação do Rio de Janeiro para as Olimpíadas de 2016 e do quanto gastamos para construir cada estádio de futebol para a Copa do Mundo de 2014. Hoje, nós, brasileiros, sentimos vergonha de nossa capacidade política de organização para superar os desafios trazidos pela Covid-19.
Sofremos mesmo da “síndrome de vira-lata”? Somos mesmo mais uma “República das Bananas”? O Brasil será o país do futuro até quando? E quando se trata de startups e de novos modelos de negócios, também somos vira-latas?
Pois bem. Só a plataforma Distrito mapeou mais de 13 mil startups brasileiras que conseguem trabalhar com grandes empresas em programas de inovação aberta. Neste momento, contabilizamos mais de 10 unicórnios – startups com valuation de mais de US$ 1 bilhão. As startups materializam os novos modelos de negócios. Unicórnios são um dos vários resultados de um ecossistema de inovação. Abaixo, um agrupamento realizado a partir de dados da CB Insights:
Ufa! Estar em um grupo ao lado de Israel e Coreia do Sul não é nada mau. Que orgulho! Se somos o país do futuro, as startups são a materialização do futuro.