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Crowdfunding do Intercept. Não é sobre política. É sobre movimentos do “novo poder”

Crowdfunding do Intercept. Não é sobre política. É sobre movimentos do “novo poder”
Anderson Godz
jul. 4 - 2 min de leitura
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Retire o seu filtro político. Sim, o Intercept, site que vem polemizando a pauta política do país, já captou mais de 250 mil reais MENSAIS, de quase 10 mil pessoas, através da plataforma de financiamento coletivo Catarse.

Mas isso diz mais sobre novos modelos de negócio e de receita do que sobre política e polarização que nos consomem e, muitas vezes, nos cegam. 

Tenho estudado profundamente as questões de comunidades e do novo poder de Timms e Heimans. Primeiro pelo crescimento do movimento Governança & Nova Economia (em menos de 1 ano, o livro inspirou mais de 12 mil pessoas conectadas, um elogiado Programa Masterclass, além de meetups, e-learnings, vídeo e podcasts - o que nos tornou uma associação sem fins lucrativos pelo ideal de empresas velozes e corretas).

Segundo, para entender qual o impacto do novo poder nas práticas de governança corporativa (tem como abolir essa palavra  “corporativa”?). 

São cinco as principais habilidades que empresas e organizações do novo poder adotam para financiamento de seus negócios:

1- Saem técnicas de venda tradicionais e entram narrativas universalmente acessíveis. 

 

 

2 - Comprovações e credenciais de conhecimento técnico são substituídas por histórias cativantes, pessoais ou de grupos. 

3 - Nas clássicas habilidades de poder e de obtenção de recursos estão a capacidade de desenvolver relações com patrocinadores. No novo poder é mais importante a capacidade de mobilizar um grupo específico e seus influenciadores cruciais.

4 - É mais sobre ter capacidade de circular por dinâmicas complexas de comunidade do que superar sistemas burocráticos complexos.

5 - Por último, em vez de criar estímulos baseados em luxo ou exclusividade deve se criar estímulos baseados na participação. 

Com essas práticas, as organizações que possuem modelos do novo poder, hiperconectadas, obtém recursos e disseminam suas ideias engajando muitas pessoas em torno de nichos e de propósitos específicos. 

Mas existem algumas implicações. A principal é que mais “chefes” não significa uma governança melhor! 

Mas isso é pauta para outra polêmica. Não sei se pro Intercept, mas para a nossa comunidade que busca “algum controle” para empresas mais velozes. 

Unir Governança e Nova Economia será cada vez menos um desafio isolado de empresas ou países e, cada vez mais, um desafio de todos. Participe conosco! 

 


 

Anderson Godz, Criador da Comunidade e Autor do Livro Governança & Nova Economia. Investidor em Startups, Advisor, Conselheiro de Administração, Professor Convidado da FDC e Mestre em Governança Corporativa e Sustentabilidade.

Criador do Board Canvas e do MasterClass G&NE, o mais inovador programa brasileiro de governança para a veloz economia. 


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